quinta-feira, 19 de maio de 2011
Texto de opinião sobre o Curso do Proinfo -
Particularmente, este curso está sendo muito importante na minha vida profissional, pois estou cada vez mais me apaixonando pelos conteúdos oferecidos nele. Também amando as entrevistas com grandes autores, como: Moran, Ladislau Dowbor, onde enfocam a importância do uso adequado das tecnologias na escola . De acordo com Dowbor as tecnologias nas escolas vieram trazer uma visão ampla em relação a densidade do conhecimento e está crescendo em todas as áreas. Antônio Nóvoa, fala sobre o que é ser professor na atualidade e define as características de ser um professor pesquisador. E isso enriqueceu muito o meu conhecimento,onde tive momentos reflexivos sobre a minha prática pedagógica, pois se eu não tivesse fazendo este curso não teria aprendido o que aprendi e teria perdido de aprender muito sobre o que é uma Webquest e como fazê-la para se ter um bom resultado em uma pesquisa.
Atualmente não me vejo mais planejando sem o uso das novas tecnologias, pois assim que penso em planejamento vem logo na memória atividades que usem essas ferramentas para inserir nos meus alunos cada vez mais esses conhecimentos, tornando assim, as aulas mais instigantes e menos monótonas. É nesse momento que entra a colaboração da professora do Proinfo da nossa escola, Auridete, onde ela faz o acompanhamento das pesquisas passadas por mim e também as digitadas no blog dos nossos alunos, que é o Jornal eletrônico deles.
Maria José da Silva
Data:19 de maio de 2011.
FOTO DE AURIDETE ACOMPANHANDO O ALUNO NAS POSTAGENS DO BLOG ELETRÔNICO DELES
terça-feira, 17 de maio de 2011
Texto de opinião sobre o vídeo de Alejandra Bertoloccini - hipertexto
Atividade realizada na aula presencial do dia 10 de abril de 2011 e postada no diário de bordo
Atividade em grupo: Maria José da Silva
Auridete Cesário
José Ferreira
Maria de Lourdes
De conformidade, com o vídeo de Alejandra Bertoloccini os elementos presentes no hipertexto que não encontramos no texto são : formato muito heterogêneo, transversalidade, descentralização das informações e singularidade. A hipertextualidade apresenta multiplicidades de informações que deixam de ser hierarquizadas, permitindo trilhar por novos caminhos, novos mundos por cada usuário, criando conexões múltiplas de elementos heterogêneos.
Navegando à deriva
Atividade 2.2
Navegar a deriva foi muito interessante, pois nos deu a oportunidade de conhecer vários links e navegar com segurança, pois estávamos seguindo uma ordem, onde não conseguíamos nos perder e sim, encontramos novas formas de pesquisas, descobrindo um leque de novos conhecimentos sobre hipertexto.
Navegar à deriva nos deu oportunidade de saber fazer boas escolhas de conteúdos para estudar, fazer planos de aulas, projetos e muitos outros , onde os colegas escolhiam onde achavam mais interessante navegar.Particularmente, entrei no portal do professor descobrindo várias leituras interessantes para o meu dia à dia e para minha vida profissional.
Experiência de navegar livremente
Curso Proinfo
Currais Novos, 10 de abril de 2011.
Tutora: Paula Edilma
Cursista: Maria José da Silva
Atividade 2.3
Navegar livremente na internet em busca de informações proporcionou-me conhecer novos caminhos, onde pude usar vários links, consultando vários sites, encontrando assim várias pesquisas sobre o hipertexto, o que fez enriquecer mais ainda os meus conhecimentos sobre o assunto em pesquisa.
Ao clicar nos links facilitou bastante encontrar o assunto desejado, pois logo que clicava-se apareciam várias opções sobre o assunto. É nesse momento que têm-se vários conhecimentos sobre o tema pesquisado. Como o fluxo de conhecimento torna-se grande, o pesquisador irá usar o filtro do conhecimento, selecionando-os o que achar mais interessante ou mais completo.
O hipertexto digital configura-se como um espaço onde, lembrando Berman(1986, p. 15), a “permanência”cede lugar a “transitoriedade”: os fluxos de pessoas, imagens, informações, equipamentos são intensificados. Aprendi isso e muito mais nas minha navegações.
Navegando a deriva descobri ao entrar na página da Wilkipédia, enciclopédia, onde qualquer pessoa pode acessá-la, acrescentar novos verbetes ou ainda , aprimorar informações, pois ela é atualizada, através de seus usuários.
O hipertexto representa para a educação a construção do conhecimento compartilhado. Uma atividade colaborativa que traz benefícios extraordinários no que diz respeito à aquisição do conhecimento.
INÍCIO DA UNIDADE II - conceituando o que é Hipertexto, de acordo com a pesquisa realizada.
O QUE É HIPERTEXTO?
De acordo com com a pesquisa realizada em vários links, hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos e textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas Hyperlinks ou simplesmente links.
A ideia de hipertexto é bastante controvérsia, pois alguns autores como( Bolter e Grusin-2005) defendem que o hipertexto não ocorre apenas no meio digital, ela já existe a milênio de anos, como no uso das enciclopédias de papel. Outros, como (Landaw-1995) entendem o hipertexto apenas nos ambientes digitais porque permitem acessar qualquer informação através da rede de internet www.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Concluindo, o hipertexto, refere-se a textos que podem ser lidos em muitas ordens diferentes.
Fontes de pesquisas: http://www.slideshare.net/Oilas/o-que-hipertexto;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
Aluna:Maria José da Silva
Entrevista com o prof. Antonio Nóvoa- Ser Professor hoje
Entrevistas
Realizada em: 13/9/2001
Atuação: Professor titular da Universidade de Lisboa.
Obras: Vida de professores. 2. ed. Portugal: Porto, 2000; Profissão professor. 3. ed. Portugal: Porto, 2003; Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992; As organizações escolares em análise. Lisboa: D. Quixote, 1992.
Matrizes Curriculares
Salto – Professor, o que é ser professor hoje? Ser professor atualmente é mais complexo do que foi no passado?
Antonio Nóvoa – É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos mais ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. E essa incerteza, muitas vezes, transforma o professor num profissional que vive numa situação amargurada, que vive numa situação difícil e complicada pela complexidade do seu trabalho, que é maior do que no passado. Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.
Antonio Nóvoa – É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos mais ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. E essa incerteza, muitas vezes, transforma o professor num profissional que vive numa situação amargurada, que vive numa situação difícil e complicada pela complexidade do seu trabalho, que é maior do que no passado. Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.
Salto – Como o senhor entende a formação continuada de professores? Qual o papel da escola nessa formação?
Antonio Nóvoa – Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavam-se os professores que, depois, iam durante 30, 40 anos exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. Isto é, a formação de professores é algo, como eu costumo dizer, que se estabelece num continuum. Que começa nas escolas de formação inicial, que continua nos primeiros anos de exercício profissional. Os primeiros anos do professor – que, a meu ver, são absolutamente decisivos para o futuro de cada um dos professores e para a sua integração harmoniosa na profissão – continuam ao longo de toda a vida profissional, através de práticas de formação continuada. Estas práticas de formação continuada devem ter como pólo de referência as escolas. São as escolas e os professores organizados nas suas escolas que podem decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar esta formação continuada. Com isto, eu não quero dizer que não seja muito importante o trabalho de especialistas, o trabalho de universitários nessa colaboração. Mas a lógica da formação continuada deve ser centrada nas escolas e deve estar centrada numa organização dos próprios professores.
Antonio Nóvoa – Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavam-se os professores que, depois, iam durante 30, 40 anos exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. Isto é, a formação de professores é algo, como eu costumo dizer, que se estabelece num continuum. Que começa nas escolas de formação inicial, que continua nos primeiros anos de exercício profissional. Os primeiros anos do professor – que, a meu ver, são absolutamente decisivos para o futuro de cada um dos professores e para a sua integração harmoniosa na profissão – continuam ao longo de toda a vida profissional, através de práticas de formação continuada. Estas práticas de formação continuada devem ter como pólo de referência as escolas. São as escolas e os professores organizados nas suas escolas que podem decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar esta formação continuada. Com isto, eu não quero dizer que não seja muito importante o trabalho de especialistas, o trabalho de universitários nessa colaboração. Mas a lógica da formação continuada deve ser centrada nas escolas e deve estar centrada numa organização dos próprios professores.
Salto – Que competências são necessárias para a prática do professor?
Antonio Nóvoa – Provavelmente na literatura, nos textos, nas reflexões que têm sido feitas ao longo dos últimos anos, essa tem sido a pergunta mais freqüentemente posta e há uma imensa lista competências. Estou a me lembrar que ainda há 3 ou 4 dias estive a ver com um colega meu estrangeiro, justamente, uma lista de 10 competências para uma profissão. Podíamos listar aqui um conjunto enorme de competências do ponto de vista da ação profissional dos professores.
Resumindo, eu tenderia a valorizar duas competências: a primeira é uma competência de organização. Isto é, o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há aqui, portanto, uma dimensão da organização das aprendizagens, do que eu designo, a organização do trabalho escolar e esta organização do trabalho escolar é mais do que o simples trabalho pedagógico, é mais do que o simples trabalho do ensino, é qualquer coisa que vai além destas dimensões, e estas competências de organização são absolutamente essenciais para um professor.
Há um segundo nível de competências que, a meu ver, são muito importantes também, que são as competências relacionadas com a compreensão do conhecimento. Há uma velha brincadeira, que é uma brincadeira que já tem quase um século, que parece que terá sido dita, inicialmente, por Bernard Shaw, mas há controvérsias sobre isso, que dizia que: "quem sabe faz, quem não sabe ensina".
Hoje em dia esta brincadeira podia ser substituída por uma outra: "quem compreende o conhecimento". Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores. Eu tenderia, portanto, a acentuar esses dois planos: o plano do professor como um organizador do trabalho escolar, nas suas diversas dimensões e o professor como alguém que compreende, que detém e compreende um determinado conhecimento e é capaz de o reelaborar no sentido da sua transposição didática, como agora se diz, no sentido da sua capacidade de ensinar a um grupo de alunos.
Salto – O que é ser professor pesquisador e reflexivo? E, essas capacidades são inerentes à profissão do docente?
Antonio Nóvoa – O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver.
Eu diria que elas não são inerentes à profissão docente, no sentido de serem naturais, mas que elas são inerentes, no sentido em que elas são essenciais para a profissão. E, portanto, tem que se criar um conjunto de condições, um conjunto de regras, um conjunto de lógicas de trabalho e, em particular, e eu insisto neste ponto, criar lógicas de trabalho coletivos dentro das escolas, a partir das quais – através da reflexão, através da troca de experiências, através da partilha – seja possível dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores. Eu disse e julgo que vale a pena insistir nesse ponto.
A experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação.
Salto – E o professor pesquisador?
Antonio Nóvoa – O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos, mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise. Mas, insisto neste ponto, a experiência por si só não é formadora. John Dewey, pedagogo americano e sociólogo do princípio do século, dizia: "quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes". E, na verdade, há muitas vezes esta idéia. Experiência, por si só, pode ser uma mera repetição, uma mera rotina, não é ela que é formadora. Formadora é a reflexão sobre essa experiência, ou a pesquisa sobre essa experiência.
Antonio Nóvoa – Provavelmente na literatura, nos textos, nas reflexões que têm sido feitas ao longo dos últimos anos, essa tem sido a pergunta mais freqüentemente posta e há uma imensa lista competências. Estou a me lembrar que ainda há 3 ou 4 dias estive a ver com um colega meu estrangeiro, justamente, uma lista de 10 competências para uma profissão. Podíamos listar aqui um conjunto enorme de competências do ponto de vista da ação profissional dos professores.
Resumindo, eu tenderia a valorizar duas competências: a primeira é uma competência de organização. Isto é, o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há aqui, portanto, uma dimensão da organização das aprendizagens, do que eu designo, a organização do trabalho escolar e esta organização do trabalho escolar é mais do que o simples trabalho pedagógico, é mais do que o simples trabalho do ensino, é qualquer coisa que vai além destas dimensões, e estas competências de organização são absolutamente essenciais para um professor.
Há um segundo nível de competências que, a meu ver, são muito importantes também, que são as competências relacionadas com a compreensão do conhecimento. Há uma velha brincadeira, que é uma brincadeira que já tem quase um século, que parece que terá sido dita, inicialmente, por Bernard Shaw, mas há controvérsias sobre isso, que dizia que: "quem sabe faz, quem não sabe ensina".
Hoje em dia esta brincadeira podia ser substituída por uma outra: "quem compreende o conhecimento". Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores. Eu tenderia, portanto, a acentuar esses dois planos: o plano do professor como um organizador do trabalho escolar, nas suas diversas dimensões e o professor como alguém que compreende, que detém e compreende um determinado conhecimento e é capaz de o reelaborar no sentido da sua transposição didática, como agora se diz, no sentido da sua capacidade de ensinar a um grupo de alunos.
Salto – O que é ser professor pesquisador e reflexivo? E, essas capacidades são inerentes à profissão do docente?
Antonio Nóvoa – O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver.
Eu diria que elas não são inerentes à profissão docente, no sentido de serem naturais, mas que elas são inerentes, no sentido em que elas são essenciais para a profissão. E, portanto, tem que se criar um conjunto de condições, um conjunto de regras, um conjunto de lógicas de trabalho e, em particular, e eu insisto neste ponto, criar lógicas de trabalho coletivos dentro das escolas, a partir das quais – através da reflexão, através da troca de experiências, através da partilha – seja possível dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores. Eu disse e julgo que vale a pena insistir nesse ponto.
A experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação.
Salto – E o professor pesquisador?
Antonio Nóvoa – O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos, mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise. Mas, insisto neste ponto, a experiência por si só não é formadora. John Dewey, pedagogo americano e sociólogo do princípio do século, dizia: "quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes". E, na verdade, há muitas vezes esta idéia. Experiência, por si só, pode ser uma mera repetição, uma mera rotina, não é ela que é formadora. Formadora é a reflexão sobre essa experiência, ou a pesquisa sobre essa experiência.
Salto – A sociedade espera muito dos professores. Espera que eles gerenciem o seu percurso profissional, tematizem a própria prática, além de exercer sua prática pedagógica em sala de aula. Qual a contrapartida que o sistema deve oferecer aos professores para que isso aconteça?
Antonio Nóvoa – Certamente, nas entrelinhas da sua pergunta, há essa dimensão. Há hoje um excesso de missões dos professores, pede-se demais aos professores, pede-se demais as escolas.
As escolas, talvez, resumindo numa frase (...), as escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. Os pais não são autoritários, ou não conseguem assegurar a autoridade, pois se pede ainda mais autoridade para a escola. Os pais não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais disciplina a escola. Os pais não conseguem que os filhos leiam em casa, pede-se a escola que os filhos aprendam a ler. É legítimo eles pedirem sobre a escola, a escola está lá para cumprir uma determinada missão, mas não é legítimo que sejam uma espécie de vasos comunicantes ao contrário. Que cada vez que a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mais sobem as exigências sobre a escola.
E isto é um paradoxo absolutamente intolerável e tem criado para os professores uma situação insustentável do ponto de vista profissional, submetendo-os a uma crítica pública, submetendo-os a uma violência simbólica nos jornais, na sociedade, etc. o que é absolutamente intolerável. Eu creio que os professores podem e devem exigir duas coisas absolutamente essenciais que são:
Antonio Nóvoa – Certamente, nas entrelinhas da sua pergunta, há essa dimensão. Há hoje um excesso de missões dos professores, pede-se demais aos professores, pede-se demais as escolas.
As escolas, talvez, resumindo numa frase (...), as escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. Os pais não são autoritários, ou não conseguem assegurar a autoridade, pois se pede ainda mais autoridade para a escola. Os pais não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais disciplina a escola. Os pais não conseguem que os filhos leiam em casa, pede-se a escola que os filhos aprendam a ler. É legítimo eles pedirem sobre a escola, a escola está lá para cumprir uma determinada missão, mas não é legítimo que sejam uma espécie de vasos comunicantes ao contrário. Que cada vez que a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mais sobem as exigências sobre a escola.
E isto é um paradoxo absolutamente intolerável e tem criado para os professores uma situação insustentável do ponto de vista profissional, submetendo-os a uma crítica pública, submetendo-os a uma violência simbólica nos jornais, na sociedade, etc. o que é absolutamente intolerável. Eu creio que os professores podem e devem exigir duas coisas absolutamente essenciais que são:
- Uma, é calma e tranqüilidade para o exercício do seu trabalho, eles precisam estar num ambiente, eles precisam estar rodeados de um ambiente social, precisam estar rodeados de um ambiente comunitário que lhes permita essa calma e essa tranqüilidade para o seu trabalho. Quer dizer, não é possível trabalhar pedagogicamente no meio do ruído, no meio do barulho, no meio da crítica, no meio da insinuação. É absolutamente impossível esse tipo de trabalho. As pessoas têm que assegurar essa calma e essa tranqüilidade.
- E, por outro lado, é essencial ter condições de dignidade profissional. E esta dignidade profissional passa certamente por questões materiais, por questões do salário, passa também por boas questões de formação, e passa por questões de boas carreiras profissionais. Quer dizer, não é possível imaginar que os professores tenham condições para responder a este aumento absolutamente imensurável de missões, de exigências no meio de uma crítica feroz, no meio de situações intoleráveis, de acusação aos professores e às escolas.
Eu creio que há, para além dos aspectos sociais de que eu falei a pouco – e que são aspectos extremamente importantes, porque no passado os professores não tiveram, por exemplo, os professores nunca tiveram situações materiais e econômicas muito boas, mas tinham prestígio e uma dignidade social que, em grande parte completavam algumas dessas deficiências – para além desses aspectos sociais de que eu falei a pouco e que são essenciais para o professor no novo milênio, neste milênio que estamos, eu creio que pensando internamente a profissão, há dois aspectos que me parecem essenciais. O primeiro é que os professores se organizem coletivamente – e esta organização coletiva não passa apenas, eu insisto bem, apenas pelas tradicionais práticas associativas e sindicais – passa também por novos modelos de organização, como comunidade profissional, como coletivo docente, dentro das escolas, por grupos disciplinares e conseguirem deste modo exercer um papel com profissão, que é mais ampla do que o papel que tem exercido até agora. As questões dos professorado enquanto coletivo parecem-me essenciais. Sem desvalorizar as questões sindicais tradicionais, ou associativas, creio que é preciso ir mais longe nesta organização coletiva do professorado.
O segundo ponto – e que tem muito a ver também com formação de professores – passa pelo que eu designo como conhecimento profissional. Isto é, há certamente um conhecimento disciplinar que pertence aos cientistas, que pertence às pessoas da história, das ciências, etc., e que os professores devem de ter. Há certamente um conhecimento pedagógico que pertence, às vezes, aos pedagogos, às pessoas da área da educação que os professores devem de ter também. Mas, além disso há um conhecimento profissional que não é nem um conhecimento científico, nem um conhecimento pedagógico, que é um conhecimento feito na prática, que é um conhecimento feito na experiência, como dizia há pouco, e na reflexão sobre essa experiência.
A valorização desse conhecimento profissional, a meu ver, é essencial para os professores neste novo milênio. Creio, portanto, que minha resposta passaria por estas duas questões: a organização como comunidade profissional e a organização e sistematização de um conhecimento profissional específico dos professores.
O segundo ponto – e que tem muito a ver também com formação de professores – passa pelo que eu designo como conhecimento profissional. Isto é, há certamente um conhecimento disciplinar que pertence aos cientistas, que pertence às pessoas da história, das ciências, etc., e que os professores devem de ter. Há certamente um conhecimento pedagógico que pertence, às vezes, aos pedagogos, às pessoas da área da educação que os professores devem de ter também. Mas, além disso há um conhecimento profissional que não é nem um conhecimento científico, nem um conhecimento pedagógico, que é um conhecimento feito na prática, que é um conhecimento feito na experiência, como dizia há pouco, e na reflexão sobre essa experiência.
A valorização desse conhecimento profissional, a meu ver, é essencial para os professores neste novo milênio. Creio, portanto, que minha resposta passaria por estas duas questões: a organização como comunidade profissional e a organização e sistematização de um conhecimento profissional específico dos professores.
Salto – O senhor diz em um texto que a sua intenção é olhar para o presente dos professores, identificando os sentidos atuais do trabalho educativo. Em relação ao Brasil o que o senhor vê: o que já avançou na formação dos professores brasileiros e o que ainda precisa avançar?
Antonio Nóvoa – É muito difícil para mim e nem seria muito correto estar a tecer grandes considerações sobre a realidade brasileira. Primeiro porque é uma realidade que, apesar de eu cá ter vindo algumas vezes, que eu conheço ainda mal, infelizmente, espero vir a conhecer melhor e, por outro lado, porque não seria (...) da minha parte tecer grandes considerações sobre isso.
No entanto, eu julgo poder dizer duas coisas. A primeira é que os debates que há no Brasil sobre formação de professores e sobre a escola são os mesmos debates que se tem um pouco por todo mundo. Quem circula, como eu circulo, dentro dos diversos países europeus, na América do Norte e outros lugares, percebe que estas questões, as questões que nos colocam no final das palestras, as perguntas que nos fazem são, regra geral, as mesmas de alguns países para os outros. Não há, portanto, uma grande especificidade dos fatos travados no Brasil em relação a outros países do mundo e, em particular, em relação a Portugal. Creio que houve, obviamente, avanços enormes na formação dos professores nos últimos anos, mas houve também grandes contradições. E a contradição principal que eu sinto é que se avançou muito do ponto de vista da análise teórica, se avançou muito do ponto de vista da reflexão, mas se avançou relativamente pouco das práticas da formação de professores, da criação e da consolidação de dispositivos novos e consistentes de formação de professores. E essa decalagem entre o discurso teórico e a prática concreta da formação de professores é preciso ultrapassá-la e ultrapassá-la rapidamente. Devo dizer, no entanto, também, que se os problemas são os mesmos, se as questões são as mesmas, se o nível de reflexão é o mesmo, eu creio que a comunidade científica brasileira está ao nível das comunidades científicas ou pedagógicas dos outros países do mundo. Se essas realidades são as mesmas é evidente que há um nível, que eu diria, um nível material, um nível de dificuldades materiais, de dificuldades materiais nas escolas, de dificuldades materiais relacionadas com os salários dos professores, de dificuldades materiais relacionadas com as condições das instituições de formação de professores que são, provavelmente, mais graves no Brasil do que em outros países que eu conheço.
Terão aqui, evidentemente, problemas que têm a ver com as dificuldades históricas de desenvolvimento da escola no Brasil e das escolas de formação de professores e que, portanto, é importante enfrentá-los e enfrentá-los com coragem e enfrentá-los de forma não ingênua, mas também de forma não derrotista. Creio, por isso, que devemos perceber que no Brasil, como nos outros países, as perguntas são as mesmas, as nossas empolgações são as mesmas, mas é verdade que há aqui por vezes dificuldades que eu chamaria de ordem material, maiores do que as existem em outros países e que é absolutamente essencial que com a vossa capacidade de produzir ciência, com a vossa capacidade de fazer escola e com a vossa capacidade de acreditar como educadores possam ultrapassar essas dificuldades nos próximos anos. E esses são, sinceramente, os meus desejos e na medida que meu contributo, pequeno que ele seja, possa ser dado, podem, evidentemente, contar comigo para essa tarefa.
Antonio Nóvoa – É muito difícil para mim e nem seria muito correto estar a tecer grandes considerações sobre a realidade brasileira. Primeiro porque é uma realidade que, apesar de eu cá ter vindo algumas vezes, que eu conheço ainda mal, infelizmente, espero vir a conhecer melhor e, por outro lado, porque não seria (...) da minha parte tecer grandes considerações sobre isso.
No entanto, eu julgo poder dizer duas coisas. A primeira é que os debates que há no Brasil sobre formação de professores e sobre a escola são os mesmos debates que se tem um pouco por todo mundo. Quem circula, como eu circulo, dentro dos diversos países europeus, na América do Norte e outros lugares, percebe que estas questões, as questões que nos colocam no final das palestras, as perguntas que nos fazem são, regra geral, as mesmas de alguns países para os outros. Não há, portanto, uma grande especificidade dos fatos travados no Brasil em relação a outros países do mundo e, em particular, em relação a Portugal. Creio que houve, obviamente, avanços enormes na formação dos professores nos últimos anos, mas houve também grandes contradições. E a contradição principal que eu sinto é que se avançou muito do ponto de vista da análise teórica, se avançou muito do ponto de vista da reflexão, mas se avançou relativamente pouco das práticas da formação de professores, da criação e da consolidação de dispositivos novos e consistentes de formação de professores. E essa decalagem entre o discurso teórico e a prática concreta da formação de professores é preciso ultrapassá-la e ultrapassá-la rapidamente. Devo dizer, no entanto, também, que se os problemas são os mesmos, se as questões são as mesmas, se o nível de reflexão é o mesmo, eu creio que a comunidade científica brasileira está ao nível das comunidades científicas ou pedagógicas dos outros países do mundo. Se essas realidades são as mesmas é evidente que há um nível, que eu diria, um nível material, um nível de dificuldades materiais, de dificuldades materiais nas escolas, de dificuldades materiais relacionadas com os salários dos professores, de dificuldades materiais relacionadas com as condições das instituições de formação de professores que são, provavelmente, mais graves no Brasil do que em outros países que eu conheço.
Terão aqui, evidentemente, problemas que têm a ver com as dificuldades históricas de desenvolvimento da escola no Brasil e das escolas de formação de professores e que, portanto, é importante enfrentá-los e enfrentá-los com coragem e enfrentá-los de forma não ingênua, mas também de forma não derrotista. Creio, por isso, que devemos perceber que no Brasil, como nos outros países, as perguntas são as mesmas, as nossas empolgações são as mesmas, mas é verdade que há aqui por vezes dificuldades que eu chamaria de ordem material, maiores do que as existem em outros países e que é absolutamente essencial que com a vossa capacidade de produzir ciência, com a vossa capacidade de fazer escola e com a vossa capacidade de acreditar como educadores possam ultrapassar essas dificuldades nos próximos anos. E esses são, sinceramente, os meus desejos e na medida que meu contributo, pequeno que ele seja, possa ser dado, podem, evidentemente, contar comigo para essa tarefa.
sábado, 14 de maio de 2011
CRÉDITOS DA WEBQUEST
Créditos
A seção de Créditos deve apresentar as fontes de todos os materiais utilizados na webquest: imagens, músicas, textos, livros, sites, páginas Web.
Se as fontes são sites ou páginas Web, colocam-se os links. Quando os materiais são físicos, colocam-se as referências bibliográficas.
Créditos é também o espaço dos agradecimentos a pessoas ou instituições que de algum modo tenham colaborado na elaboração da webquest.
CONCLUSÃO DA WEBQUEST
sexta-feira, 13 de maio de 2011
AVALIAÇÃO DA WEBQUEST
AVALIAÇÃO
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA WEBQUEST SERÁ FEITO DE FORMA CONTÍNUA A PARTIR DO MOMENTO QUE O ENDEREÇO FICA DISPONIBILIZADO, PORTANTO, O ALUNO SERÁ AVALIADO
02. ENVOLVIMENTO COM AS ATIVIDADES PROPOSTAS
03. INTERAÇÃO ENTRE OS DEMAIS MEMBROS DO GRUPO.
04. INTERESSE 05. ACESSO E POSTAGEM DE COMENTÁRIOS, PARTICIPAÇÃO EM ENQUETES E LEITURA DOS POSTS RECENTES DO BLOG.
NO TOCANTE À APRESENTAÇÃO DO TRABALHO, O ALUNO PODE ESCOLHER ENTRE CRIAR UMA DRAMATIZAÇÃO, PARÓDIA, DANÇA OU MESA REDONDA COM ESPECIALISTAS EM DIVERSAS ÁREAS, SENDO AVALIADO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS ABAIXO CITADOS: 05. EXCELENTE 04. ÓTIMO 03. REGULAR 02. RAZOÁVEL 01. RUIM |
Recursos da webquest
Recursos: Caminhos a serem percorridos
É o momento de apresentar as fontes de informações necessárias para que a tarefa possa ser cumprida.
Os caminhos percorridos para responder a um determinado desafio passam pelos mesmos nós (links sugeridos), mas, na elaboração das respostas cada equipe de alunos elabora seus próprios caminhos, conclusões e respostas.
Para professores que estão iniciando suas produções e descobertas na Internet, o uso de WebQuests, torna-os mais seguros no emprego de recursos da web, pois, utilizam algo que eles mesmos construíram, sabendo assim qual será cada nó que os
PROCESSO DE UMA WEBQUEST
Como elaborar o Processo numa WebQuest
O Processo é definição de um “modo de fazer”. É uma receita. Educadores mais exigentes gostariam de uma explicação menos curta e grossa. Não decepcionemos tais educadores. O Processo é definição de um caminho que proporcione a um grupo de trabalho indicações úteis para que este construa o conhecimento necessário para a boa execução da Tarefa. Ou seja, o Processo é uma sugestão de método de estudo.
Roteiros de estudo não são muito comuns em educação. Por isso, elaborar o Processo numa WebQuest não costuma ser atividade confortável. Para muitos de nós, a redação desse componente da WQ é primeira experiência no campo da metodologia de estudo.
Já faz algum tempo que o componente Recurso foi integrado ao Processo. Isso faz sentido. Em qualquer trabalho a indicação de uso de uma ferramenta (recurso) deve acontecer no momento em que esta (a ferramenta) for necessária.
Esta introdução já foi longe demais. O que queremos aqui é saber ”como” desenvolver o Processo. Também queremos uma receita.
Antes de começar a organizar o Processo de sua WebQuest, chequem as seguintes coisas:
· Definição das áreas de saber necessárias ao desenvolvimento da tarefa. Isso pode ser feito por meio das seguintes questões: Já temos uma boa idéia do que nossos alunos deverão estudar para dar conta do recado? Sabemos, de modo geral, quais os conteúdos que precisam ser dominados para que a Tarefa seja feita de modo satisfatório?
· Levantamento de fontes on line e off line que serão utilizadas por nossos alunos como recursos. É bom seleciona pelo menos umas trinta fontes. Numa WebQuest são utilizadas pelo menos umas doze fontes com recursos de estudo para os alunos.
1. Se vocês tiverem clareza suficiente quanto a áreas de estudo reunido número representativo de recursos, sigam em frente.
2. Comecem a redação do primeiro passo do Processo. No geral o primeiro passo é uma instrução para que os alunos organizem um grupo de trabalho de acordo com a proposta do autor da WebQuest.
3. No segundo passo do Processo, indiquem quais são as áreas de saber que os alunos deverão estudar. É prática comum mostrar áreas de saber por meio de papéis que os alunos poderão exercer. Mas atenção: os papéis em WebQuests não são uma sugestão de dramatização, eles são indicação de uma profissão construída a partir do domínio de determinados saberes.
4. Sugiram aos alunos uma rápida conversa para que eles escolham áreas de saber ou papéis que comporão as obrigações individuais de estudo de cada membro do grupo.
5. Indiquem, se for o caso, um ou mais recursos que deverão ser estudados por todos os componentes do grupo para que a equipe parta de um conhecimento comum sobre o assunto.
6. Se necessário, instruam o grupo sobre como estudar o material indicado. [instrução sobre como estudar deve ser fornecida sempre que o autor prevê alguma dificuldade de interpretação ou de entendimento do material]
7. Elaborem instruções específicas para cada área de saber ou papel. As instruções específicas para cada área de saber ou papel deverão incluir tantos passos quanto forem necessários para que cada aluno tenha uma idéia bem clara do que fazer. Importante: é nas instruções, para cada área de saber ou papel, que as fontes (recursos) de individual deverão se indicadas.
8. Elaborem instruções sobre como compartilhar os resultados dos estudos individuais.
9. Indiquem como o grupo deverá elaborar a Tarefa integrando os saberes estudados.
A receita aqui apresentada é genérica. Se necessários, mais passos poderão ser acrescentados ao Processo. Lembrem-se de que as instruções precisam ser escritas em linguagem clara e direta. Lembrem-se também de que é preciso ter sempre em mente quem é o aluno com o qual estamos conversando. Isso nos ajudará a pensar em:
1.
· Linguagem a ser utilizada.
· Dificuldades de entendimento que precisam ser superadas.
Uma dica: usem sempre o imperativo nas instruções. Esse modo verbal sugere sempre o que fazer, e o Processo tem tudo a ver com isso. Nesse componente da WQ indicamos as ações que os alunos deverão desencadear para aprenderem o conteúdo necessário e transformarem tal conteúdo numa obra da qual se sentirão orgulhosos.
Sugestão: para ver um Processo bem estruturado, examinem a WebQuest Tuskeege Tragedy, de Tom March. Uma tradução dessa ótima WQ.
TAREFA DE UM WEBQUEST
TAREFA
Tarefas bem concebidas devem exigir que os alunos trabalhem mais que a dimensão conhecimento. Boas tarefas exigirão uma ou mais das dimensões crescentemente complexas nesta ordem:
Tarefas bem concebidas devem exigir que os alunos trabalhem mais que a dimensão conhecimento. Boas tarefas exigirão uma ou mais das dimensões crescentemente complexas nesta ordem:
-Defina tema e fontes
- Reveja as instruções do gabarito
- Delineie a tarefa
- Determine as fontes
- Estruture processo e recursos
- Escreva a introdução
- Escreva a conclusão
- Finalize a primeira versão
- Revise sua WebQuest
- Utilize outros materiais.
PESQUISA: O QUE É WEBQUEST?
Atividade 3 à distância – 16.04.2011
Unidade 1: Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação
Abordagem: Uso das tecnologias no trabalho.
Fundamentação teórica: Ler as páginas 55 e 56
WebQuest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March[1] .
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:
- Processo
- Recursos
- Avaliação
- Conclusão
Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/WebQuest
Atividade 4 - Formulário para diagnóstico na Escola
CURSO PROINFO Formulário para o Diagnóstico da ativi
1 1- Projetos implantados na escola
2. Pessoal Envolvido
3. Equipamentos Existentes na Escola
4. Equipamentos Existentes no Laboratório de Informática da Escola
4. Recursos Existentes na Escola
Tecnologias na Escola - parte 24. Organização para Uso dos equipamentos
5. Os Professores da Escola Sabem Utilizar as Tecnologias
6. Caso tenha mais de um Projeto na escola, identificar aquele que considera mais relevante para preencher as informações relacionadas a seguir:
7. O Trabalho Pedagógico com as Tecnologias é feito de forma:
8. Em que Situação a Tecnologia vem Sendo mais Usada na Escola
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