quarta-feira, 10 de abril de 2013


 




Competências avaliadas na redação do Enem 2012
Competências serão avaliadas na redação do Enem 2012, razão pela qual você, caro(a) estudante, deve a elas estar atento(a), o quanto antes!!!
Por Vânia Maria do Nascimento Duarte


   
Competências, habilidades, argumentos, enfim... todos esses pressupostos certamente não faltarão no segundo dia de provas referentes ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano de 2012. Sim, não irão faltar, pois você se mostra como alguém que lutou, buscou, preparou-se, no sentido de aprimorar a cada dia para obter um excelente resultado justamente naquela que para muitos é alvo de temor: a redação.
   Assim, dada essa realidade, no momento em que você se dispuser a ressaltar acerca das suas opiniões, dos seus posicionamentos sobre um determinado assunto, algumas competências serão avaliadas, obedecendo assim a critérios previamente definidos, os quais deverão ser seguidos à risca. Nosso principal objetivo, diante disso, é fazer algumas abordagens, apontando pontos de extrema pertinência quando o assunto é a escrita. Nesse sentido, cada um deles será exaltado, seguido das considerações que se fizerem necessárias ao seu conhecimento:

   Domínio da norma padrão da língua portuguesa – Aqui entram em cena os conhecimentos de que você dispõe acerca de todas aquelas regras gramaticais, levando em consideração alguns critérios relacionados à ortografia, concordância, regência, conhecimento dos fatores relacionados à semântica das palavras, lembrando que semântica diz respeito ao significado que elas (as palavras) representam, entre outros. Quando falamos em ortografia é bom que se lembre das novas mudanças que se operaram em decorrência do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Para saber mais é só acessar o texto “Acentuação”.

   Compreensão da proposta de redação Antes de começar a organizar suas ideias, é essencial que você compreenda perfeitamente o que requer a proposta sugerida, ou seja, o tema a ser trabalhado. Dessa forma, leia-a prestando bastante atenção, pois é a partir dela que terá condições de elencar, de organizar todos os aspectos que você deseja abordar, condizentes, é claro, com o assunto em discussão;

   Seleção e organização das informações O principal ponto a ser discutido diz respeito ao fato de que suas opiniões é que estarão em jogo, mas não aquelas que você, por si só, acredita serem válidas, pois assim sendo não irão merecer os devidos créditos por parte da banca examinadora. Assim, torna-se muito importante que no momento de argumentar, o faça com base em fatos concretos, sólidos, que realmente apresentem fundamento. Quando falamos em fatos concretos queremos dizer que não são fatos retirados do além, muito menos com base nas verdades coletivas, tampouco nos “achismos”. Tudo que disser precisa estar arraigado em algo verdadeiramente comprovado, por isso, nada melhor que se apoiar em dados estatísticos, alusões, comparações e contrastes, fatores relacionados à causa e consequência, enumeração, citação de testemunho enfim;

   Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto – Como você sabe, nós, usuários do sistema linguístico, estamos submetidos a um padrão tido como convencional, comum a todos – o chamado padrão formal da linguagem. Assim, como se trata de um dissertativo-argumentativo, suas ideias precisam, além de sólidas, estar bem articuladas, organizadas por meio de parágrafos bem construídos e, sobretudo, que seu texto obedeça a um encadeamento definido por uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão;

   Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturaisAo abordar sobre todos os aspectos que você considerou relevantes à proposta, certamente deverá ter levantado alguns aspectos voltados para uma problemática, para um fato passível de ser solucionado, resolvido. Nesse sentido, ao concluir seu texto, uma das melhores formas de arrematar, fechar as ideias, é apresentar uma solução para tudo aquilo que foi amplamente discutido. Como deve ter argumentado da melhor forma possível, certamente não encontrará nenhuma dificuldade para fazer isso.

   Mediante todos os aspectos aqui mencionados, esperamos ter contribuído de forma significativa para que você, caro(a) estudante, obtenha o sucesso que lhe é de direito, pois você, frente a todo esforço e dedicação, sem dúvida será um(a) vencedor(a).

sábado, 16 de março de 2013



REFLEXÃO SOBRE O ATO DE LER

Todo ponto de vista é a vista de
um ponto

Leonardo Boff

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada
um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de
onde  os pés pisam.
Todo ponto de vista é de um ponto. Para entender
como alguém lê, é necessário saber como são seus
olhos e qual é sua visão de mundo.
Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa  a partir de onde os pés pisam. Para
compreender,  é essencial conhecer o lugar social de
quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem
convive, que experiência tem, em que trabalha, que
desejos  alimenta, como assume os dramas da vida e
da morte, e que esperanças o animam. Isso faz da
compreensão  sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor.
Porque cada um lê e relê com os olhos que
tem.  Porque compreende e interpreta a partir
do mundo que habita.

Leonardo  Boff



Como ensinar a alunos com deficiência intelectual, numa perspectiva inclusiva?

   O professor não pode limitar  sua prática com esses alunos ao exercício de treinos repetitivos, voltados para as suas funções sensoriais e motoras.
Ensinar a alunos com deficiência intelectual depende da metodologia de cada  docente,  pois ele tem que ser um pesquisador,  demonstrar credibilidade em seu alunado, saber ensiná-lo não só os conteúdos curriculares, mas principalmente, os saberes indispensáveis para que este consiga trilhar seus caminhos na vida, na condição de cidadãos que são.
   Uma das formas mais fácil desse aluno aprender é através do brincar, onde a criança poderá  desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
   Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
   Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
   Vejamos um exemplo. Digamos que o professor leia, em certo material, uma sugestão de atividade que auxilie a aprendizagem de conceitos de números: “Para ensinar alunos com deficiência intelectual a contar, coloque-os em um grupo pequeno, de, no máximo, dois ou três participantes, e ofereça a eles material concreto, como peças de encaixe. Solicite que, juntos, construam torres com diferentes números de andares”. Essa proposta não faz o menor sentido quando é aplicada sem qualquer contextualização. Por quê? Por vários motivos. Primeiramente, ela não leva em conta uma série de fatores que o professor sempre deve ter em mente antes de planejar uma aula: os colegas aceitam bem a convivência com a criança com DI? Essa é uma atividade significativa para esse grupo e, em especial, para o aluno com DI? Esse grupo tem o hábito de trabalhar em sistema de cooperação? Como o professor vai contextualizar e mediar essa atividade? Os estudantes têm o conhecimento necessário para aprender esse conceito matemático? Caso os colegas da criança com DI já saibam executar essa tarefa, eles farão o papel de mediadores desse conhecimento para o colega que ainda não sabe?
   Esse é apenas um exemplo de como determinadas estratégias podem dar errado em sala de aula quando se parte de um pressuposto equivocado: o de que a aprendizagem ocorre quando há a atividade “certa” para um “tipo” de aluno. Muitos professores que têm alunos com DI em suas turmas reclamam que já tentaram de tudo para ensiná-los e que nenhuma sugestão se mostra eficaz quando aplicada a esses estudantes. De certa forma, eles têm razão. Realmente, quando o educador enfoca apenas a estratégia sem levar em conta que a aprendizagem é um processo, corre o risco de fazer várias tentativas de ensinar um conteúdo sem que nenhuma delas resulte na aprendizagem esperada. Por esse motivo, a pergunta “Como eu faço para ensinar tal conteúdo para esse aluno?” não faz sentido quando dirigida a um livro ou a um profissional que desconhece a realidade da sala de aula. Essa é uma  pergunta que apenas o professor que conhece seus alunos é capaz de responder as estratégias didático-pedagógicas como ensinar os conteúdos) devem estar de acordo com os resultados dessa avaliação e com o que será ensinado (currículo). Uma estratégia de ensino só faz sentido dentro do contexto de cada sala de aula, com cada grupo em particular.
   Citarei aqui algumas dicas que o professor  deve levar em conta ao planejar suas aulas;
·         Passar a informação do exercício de modo que possa ser assimilada com facilidade
§  Incluir estratégias para evitar distrações e promover motivação
§  Promover aprendizado de tarefas simples e progredir para complexas
§  Realizar repetição do ato constantemente - Princípio da aprendizagem motora
§  Ao mudar a tarefa sempre parta de algo de base já aprendido
§  Busque sempre conhecimentos a cerca da patologia, conheça seu aluno, oriente os pais ou cuidadores, realize seu trabalho de forma consciente e com amor.

   É nesse ponto que o papel do professor se mostra realmente insubstituível. Sendo ele a pessoa que mais convive com o estudante em sala de aula, somente ele será capaz de determinar o ponto de partida para sua turma. Por isso, apenas o professor pode saber qual o conteúdo mais adequado para os seus alunos, em dado momento. Falhas na avaliação levam fatalmente a falhas na escolha do conteúdo e das estratégias. O professor bem preparado sabe disso. O objetivo geral da escola é proporcionar condições para que todos os alunos obtenham conhecimentos significativos sobre o mundo que os cerca. Saber quais são esses conhecimentos e se, de fato, eles são significativos para os estudantes depende, é claro, de um processo de avaliação eficaz.
   O professor deve ter em mente que é importante propiciar aos estudantes situações em que eles aprendam e sejam bem-sucedidos. O bom desempenho é importante para todos, inclusive (e talvez ainda mais) para aqueles que apresentam mais dificuldades. Conseguir demonstrar seu potencial é importante porque é um fator que encoraja os alunos a superar desafios. É isto que uma boa estratégia de ensino, qualquer que seja ela, deve conseguir: promover algum grau de sucesso nos aprendizes para que eles se sintam motivados a continuar a aprender.


sábado, 10 de novembro de 2012

O QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR NESTE BLOG:

   Este Blog têm muitas atividades desenvolvidas no meu dia a dia de sala de aula e também todas as atividades desenvolvidades no Curso Proinfo!
   Pretendo v oltar a posta novas atividades o mais  breve possível!

sexta-feira, 4 de maio de 2012


Reflexão

"O Poder do Entusiasmo"

Entusiasmo é acreditar na nossa capacidade de fazer as coisas acontecerem, de darem certo, de transformar a natureza e as pessoas.

Não espere ter as condições ideais para se entusiasmar.

Nós é que temos que transformar a nossa vida numa Vida Entusiástica.

Não é a realidade da vida que tem que nos entusiasmar, nós é que temos que entusiasmar a realidade da nossa vida! Nós é que temos que entusiasmar nossas idéias...

"DICAS PARA SE VIVER ENTUSIASTICAMENTE"

1- Afaste-se das pessoas e dos fatos negadores e negativos. Se você se deixar envolver por um ambiente negativo, você vai se transformar numa pessoa negativa.

2- Acredite nos seus "insights" positivos. Os vencedores são aqueles que acreditam nas suas idéias.

3 - Não reclame constantemente. Quando a gente reclama muito, se habitua a reclamar cada vez mais e acaba se transformando numa pessoa azeda. É insuportável conviver com pessoas que só vivem se queixando!

4- Cultive a alegria e o bom humor... Aprenda a sorrir! Terapia do Riso : Habituar-se a sorrir, a achar graça de si mesmo. O sorriso tem um efeito poderoso em nossa vida; as pessoas que zombam dos próprios erros, são mais felizes e mais fortes.

5- Ilumine seu ambiente de trabalho e da sua casa. A escuridão traz a depressão! O ambiente determina a condição funcional em que as pessoas agem e fazem as coisas ocorrerem.

6- Seja alguém disposto a colaborar com os outros. Sempre ache uma maneira de participar! Traga as pessoas mais próximo de você. Participe, converse com as pessoas com as quais convive. interesse-se pelas pessoas à sua volta!

7 - Surpreenda as pessoas com "momentos mágicos". Contagie os outros... Faça com que ao entrar num ambiente, as pessoas se contagiem com a aura de entusiasmo que envolve você!

8 - Faça tudo com sentimento de perfeição. Faça as coisas com vontade de fazer! Não faça nada pela metade! Faça as coisas com desejo de acertar e de criar o mais correto possível! Ande bem vestido, limpo e perfumado. Tenha orgulho da sua imagem. Gostar de si próprio, mantendo a auto-estima, é fundamental para o Entusiasmo.

10 - Aja prontamente. Faça agora! "DO IT NOW" Não postergue, não deixe para amanhã. Quando tiver alguma coisa para fazer, faça imediatamente. Sentiu que é o momento certo?

- Aja! ! !

"ENTUSIASMO SIGNIFICA TER DEUS DENTRO DE SI."

Descubra o entusiasmo na Vida! Seja capaz de transformar as coisas e fazê-las acontecer. Não espere as condições ideais, faça o Entusiasmo ocorrer pela crença de que você é capaz de realizações eficazes e de... VENCER OBSTÁCULOS ! ! !

Autor desconhecido

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O CORDEL NA SALA DE AULA

O CORDEL NA SALA DE AULA

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conhecer a literatura de cordel – produção cultural, análise da linguagem verbal e não verbal e o suporte. Compreender a técnica da xilogravura (conhecer o processo de entalhe e impressão). Conhecer artistas que trabalham com a literatura de cordel. Valorizar as diversas culturas do país, sua contribuição para a identidade nacional. Reconhecer a influência da cultura nordestina em outras culturas no Brasil.
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
• Linha, forma, plano, profundidade espacial (artes) • Regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro Oeste e os Estados que compõem cada região (Geografia)
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1:

Para iniciar a discussão sobre Literatura de Cordel o professor deve instigar os alunos com os seguintes áudios:
“Série do Professor - Gente Brasileira - Programa 07: "Literatura popular em versos - Os folhetos de cordel” disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20591
“Série do Radialista - Programa 12: "O cordel na alfabetização" disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20607.

Agora que os alunos já despertaram o interesse pela Literatura de Cordel, assistam aos filmes “A Moça que Dançou Depois de Morta” ou “Cordel Vivo” e discutir os seguintes pontos: o perfil do personagem principal, exemplos na sociedade, valores expressados na mensagem. A linguagem: verbal e não verbal, o suporte (animação) em relação a técnica (xilogravura).

Como referência para discussão o professor pode utilizar os sites indicados sobre Xilogravura e a vida e obra de J. Borges.

• O filme “A moça que dançou depois de morta” é baseado na Literatura de Cordel e ilustrado com as xilogravuras de J. Borges, famoso artista popular do sertão nordestino. Para saber mais sobre a vida e obra de J. Borges é necessário ter um software que faça leitura de documentos .pdf.



• Assista o vídeo e veja a proposta pedagógica do Porta Curtas em http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=3144
Atenção: Caso o professor tenha dificuldade de acesso a internet, para assistir ao vídeo on-line no site do Porta Curtas indicamos a leitura da lenda, que está disponível em: http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendamocamorta.html

  Pontos para observar no filme e discutir com a turma:
  • O perfil do personagem principal
  • Exemplos na sociedade
  • Valores expressados na mensa gem
  • A linguagem: verbal e não verbal
  • O suporte (animação) em relação a técnica (xilogravura)
Outro exemplo de Literatura de Cordel é o filme “Cordel Vivo” que traz uma poesia de cordel narrada e reproduzida em desenho animado, com as ilustrações típicas dos folhetos originais. Disponível no Porta Curtas em http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1551




• Caso o professor queira salvar o filme, ele está disponível no Youtube  com o título "A árvore do dinheiro" (http://br.youtube.com/watch?v=2p7gMAPwcaU)